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DNA ROZETA: LUIZ FELIPE DA SILVA, ESTRELA DA NOVA GERAÇÃO DO CUTIANO

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Aos 21 anos de idade, o paulista Luiz Felipe da Silva representa a nova geração do rodeio em cavalos, fruto do trabalho da Copa Panther Cutiano, que surgiu há cinco anos com o objetivo de valorizar e assim como na montaria em touros, descobrir e dar oportunidade a novos talentos.

Natural de Mirassol, cidade localizada em uma região que respira rodeio no noroeste do estado de São Paulo, Luiz Felipe desde cedo sabia que queria se tornar um peão de rodeio e cresceu tendo grandes influências, principalmente de seu pai, Antônio Marcos Vicentin, que compete na modalidade Cutiano há muitos anos.

Meu pai sempre me apoiou, sempre quis que eu me tornasse um peão assim como ele

Ele começou a montar aos 16 anos e em pouco tempo já mostrava o futuro promissor que viria pela frente. “Meu pai sempre me apoiou, sempre quis que eu me tornasse um peão assim como ele. Cheguei a trabalhar em outras profissões, mas hoje já me dedico somente ao rodeio, onde estou construindo minha história,” revela ele.

Atualmente, o competidor é uma das principais estrelas da Copa Wrangler Panther Cutiano, maior campeonato de rodeio em cavalos do Brasil e por mais um ano está entre os favoritos ao título da temporada, ocupando até o momento a quarta posição no ranking, tendo chegado a final em quatro das seis etapas que competiu, incluindo uma vitória.

Desafiar os melhores animais do Brasil a cada etapa e competir de igual pra igual com alguns competidores que já estavam brilhando no rodeio quando ele nasceu, não chega a assustar o competidor. “O objetivo é o título nacional, mas pra isso é preciso ir bem a cada etapa. É um campeonato muito disputado, uma nota que você deixa escapar faz muita diferença,” comentou.

Apesar da pouca idade, Luiz Felipe já pode atuar nas principais arenas do Brasil, conquistando títulos importantes, além de ter sido finalista no Rodeio de Barretos em 2018, onde terminou na quarta colocação no evento mais famoso do Rodeio nacional.

Devo muito a Copa Panther, que me revelou, me deu a oportunidade de competir nos principais rodeios do Brasil

“Devo muito a Copa Panther, que me revelou, me deu a oportunidade de competir nos principais rodeios do Brasil. Além de reunir o que há de melhor no Cutiano, o campeonato ainda revela os jovens talentos, que sem ele demorariam anos para mostrar do que são capazes,” disse o competidor, que estreou na Copa Panther em 2017.

Além de brilhar nas maiores arenas do Brasil, ele não esconde a satisfação e o orgulho por ter conquistado o título nos últimos dois anos em sua cidade, Mirassol-SP. “Não existem palavras para descrever a vitória em casa. Um rodeio que cresci assistindo, na frente das pessoas que me conhecem e torcer por mim. Me tornei bicampeão ao 21 anos, é uma emoção que vou carregar pra vida toda.”

Eu me tornando bicampeão e ele ao meu lado em segundo lugar, é a realização de um sonho de menino

O título deste ano, aliás, teve um ingrediente a mais na emoção. Além de vencer, Luiz Felipe teve o privilégio de subir ao pódio com seu pai, que conquistou a segunda colocação. “Já tinha acontecido de eu ser campeão e ele ficar em quarto lugar. Mas assim, dentro da nossa cidade, eu me tornando bicampeão e ele ao meu lado em segundo lugar, é a realização de um sonho de menino,” finalizou ele.

Nesta temporada, além da vitória no Rodeio de Mirassol, ele foi terceiro colocado na etapa de Pacaembu-SP, quarto na etapa de Urânia-SP e nono colocado na etapa de Palestina-SP, o que lhe deixava a pouco mais de 2.400 pontos do líder do ranking no inicio desta semana. 

Por Abner Henrique Therézio - Foto: JW Foto Arena

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